A Lição do Fogo
Um membro de um determinado grupo, ao qual prestava serviços regularmente, sem nenhum aviso deixou de participar de suas atividades. Após algumas semanas, o líder daquele grupo decidiu visitá-lo. Era uma noite muito fria. Quando o líder alcançou a porta para partir, seu anfitrião disse: Obrigado por sua visita e pelo belíssimo sermão. Estou voltando ao convívio do grupo. Fonte: Professor Menegatti Professor Menegatti, me faz pensar com essa pequena passagem sobre algumas situações já vividas e assistidas por mim. Como é que acontece geralmente exatamente como na história. Mas infelizmente, poucas pessoas têm o feeling para entender que ninguém brilha sozinho ou que cada um é tão importante quanto todos. Devemos sair da caixa e parar de pensar que motivação é completamente de dentro, ao nosso redor sempre tem grandes pontos motivacionais! Um sorriso diário ao lado de um grande companheiro de trabalho, talvez seja um fator motivacional importantíssimo. Dinheiro não nos motiva! Agrada! Não podemos apenas pensar no dinheiro, ele é sim importante e tem um grande valor dentro da fatia chamada motivação, mas exclusivamente pela satisfação que o mesmo trás. Devemos fazer com que o fogo brilhe! Sempre! JUNTOS! CAVEIRA!!!
O líder acomodou-se confortavelmente no local indicado, mas não disse nada. No silencio sério que se formara, apenas contemplava a dança das chamas em torno das achas de lenha, que ardiam. Depois de alguns minutos, o líder examinou as brasas que se formaram e cuidadosamente selecionou uma delas, a mais incandescente de todas, empurrando-a para o lado.
Voltou então a sentar-se, permanecendo silencioso e imóvel. O anfitrião prestava atenção a tudo, fascinado e quieto. Aos poucos a chama da brasa solitária diminuía, até que houve um brilho momentâneo e seu fogo apagou-se de vez. Em pouco tempo o que antes era uma festa de calor e luz, agora não passava de um negro, frio e morto pedaço de carvão recoberto de uma espessa camada de fuligem acinzentada.
Nenhuma palavra tinha sido dita desde o protocolar cumprimento inicial entre os dois amigos. O líder antes de se preparar para sair, manipulou novamente o carvão frio e inútil, colocando-o de volta no meio do fogo. Quase que imediatamente ele tornou a incandescer, alimentando pela luz e calor dos carvões ardentes em torno dele.
Igual a Fábula da Convivência: "Há milhões de anos, durante uma era glacial, quando parte de nosso planeta esteve coberto por grandes camadas de gelo, muitos animais, não resistiram ao frio intenso e morreram, indefesos, por não se adaptarem às condições.
Foi, então, que uma grande quantidade de porcos-espinho, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começaram a se unir, juntar-se mais e mais.
Assim, cada um podia sentir o calor do corpo do outro. E todos juntos, bem unidos, agasalhavam uns aos outros, aqueciam-se mutuamente, enfrentando por mais tempo aquele frio rigoroso.
Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que lhes forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se, feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem mais tempo os espinhos dos seus semelhantes. Doíam muito...
Mas essa não foi a melhor solução! Afastados, separados, logo começaram a morrer de frio, congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar pouco a pouco, com jeito, com cuidado, de tal forma que, unidos, cada qual conservava uma certa distância do outro, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos e dores uns nos outros.
Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial e sobreviveram..."
(Autor desconhecido)
No final, não somos tão bons sozinhos quanto somos quando estamos juntos..
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